30 April 2015

Maio

Maio em Les très riches heures du duc de Berry
Maio é o quinto mês do calendário gregoriano. É um dos sete meses com 31 dias.
O nome do mês de maio é derivado do latim Maius, cuja origem se deve à deusa grega Maia, mãe de Hermes, equivalente à romana Bona Dea («Boa Deusa»), uma deusa da fertilidade e virgindade. Outra explicação indica que o nome de maio deriva do latim maiores, «antepassados», do adjetivo maius, maior.
Maio é um mês típico de primavera nas zonas temperadas do hemisfério norte.
O primeiro dia de maio é feriado em muitos países e festejado como Dia Internacional dos Trabalhadores, também chamado Dia do Trabalhador, Primeiro de Maio, Dia do Trabalho ou Dia Mundial dos Trabalhadores.
O 1.º de Maio é festejado na Igreja Católica como o Dia de São José Operário (São José, José de Nazaré ou José o Carpinteiro), padroeiro dos trabalhadores. (No entanto, a festa litúrgica de São José é 19 de março.)
As Festas de Maio ou Dia de Maio (em inglês May Day; em castelhano Los Mayos; na Galiza Festa dos Maios) são festas tradicionais em muitos países, em fins de abril e princípio de maio, com origem em celebrações pré-cristãs, associadas à fecundidade da natureza e à primavera ou ao verão.
Os romanos festejavam as florações da primavera com o festival da Florália, em honra da deusa Flora. Em latim o festival era chamado Ludi Florae, os «jogos de Flora».
Nas Ilhas Britânicas o May Day está associado às festas célticas de Beltane (em gaélico irlandês Bealtaine; em gaélico irlandês Bealltainn; em manês Boaltinn ou Boaldyn). A festa de Beltane corresponde à Calan Mai ou Calan Haf no País de Gales.
A Festa das Maias celebra-se em algumas regiões de Portugal no dia 1 de maio. As portas das casas são enfeitadas com ramos de giesta amarela ou com coroas de flores chamadas maia ou maio. Tem também origem na festa céltica de Beltane, que celebrava o início do Verão.
O primeiro domingo de maio é o Dia da Mãe em Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. O segundo domingo de Maio é o Dia das Mães no Brasil.
Cinco de Mayo (5 de maio em castelhano) é uma festa que comemora a vitória do exército mexicano sobre as forças francesas na batalha de Puebla, em 5 de maio de 1862. É comemorado principalmente no estado de Puebla e nos Estados Unidos da América e outros locais no mundo como uma celebração da herança e orgulho mexicanos.
O Dia da Europa, ou Dia da União Europeia, é comemorado a 9 de maio.
O Maio de 68 foi um movimento revolucionário que ocorreu em França em 1968 e que teve influência também noutros países. Começou com protestos dos estudantes e uma greve geral, espalhando-se a diversas camadas da sociedade, pondo em causa os valores tradicionais.
Maio, Mês do Coração é um conjunto de atividades promovidas pela Fundação Portuguesa Cardiologia, para alertar a população sobre as doenças cardiovasculares.
Na Igreja Católica o mês de maio é dedicado a Maria, mãe de Jesus Cristo. A 13 de maio é celebrada a festa litúrgica de Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima). Nossa Senhora terá aparecido a três pastorinhos no dia 13 de maio de 1917 na Cova da Iria, um lugar a 2,5 km de Fátima, no concelho de Ourém, Portugal.
O Dia da Espiga festeja-se em Portugal na Quinta-feira da Ascensão. A Ascensão é uma celebração cristã 39 dias depois da Páscoa, ocorrendo na maior parte dos anos em maio.

Provérbios de maio
  • A água que no verão há-de regar, em abril e maio há-de ficar.
  • A água, maio a dá, maio a leva.
  • A boa cepa, maio a deita.
  • A erva, maio a dá, maio a leva.
  • A geira de maio vale os bois e o carro, a de julho vale os bois e o jugo.
  • A melhor cepa, maio a deita.
  • A melhor cepa, para maio a guardes.
  • A ti chova todo o ano e a mim, abril e maio.
  • A velha, em maio, come castanhas ao borralho.
  • Abril chove para os homens e maio para as bestas.
  • Abril chuvoso e maio ventoso fazem o ano formoso.
  • Abril chuvoso, maio ventoso e junho amoroso, fazem um ano formoso.
  • Abril e maio, chaves do ano.
  • Abril frio, pão e vinho. Maio come o trigo e agosto bebe o vinho.
  • Abril, espigar; maio, engrandecer; junho, ceifar; julho, debulhar; agosto, engravelar; setembro, vindimar.
  • Abril, queijos mil e em maio, três ou quatro.
  • Água d'Ascensão, tira o vinho e dá o pão.
  • Água de maio e três de abril valem por mil.
  • Água de maio, pão para todo o ano.
  • Água de maio, pão tremês, não o percas nem o dês.
  • Águas de regar, de abril e maio hão-de ficar.
  • Ainda não nasceu nem há-de nascer, quem em maio o Sete-estrelo há-de ver.
  • As favas, maio as dá, maio as leva.
  • Boa cepa, maio a deita.
  • Borreguinho de maio, se to pedirem, dai-o.
  • Chovam trinta maios e não chova em junho.
  • Chova-te o ano todo, mas a mim, abril e maio.
  • Chuva da Ascensão, das palhinhas faz pão,
  • Chuva de Ascensão não dá palhas nem pão.
  • Chuva de maio faz as novas ranhosas e as velhas formosas.
  • Chuvas da Ascensão, bebem vinho e comem pão.
  • Chuvinha da Ascensão, até da palha faz pão.
  • De maio a abril, ainda que te pese, me hei-de rir.
  • De maio a abril, há muito que pedir.
  • De maio a abril, não há muito que rir.
  • De maio a abril, pouco vai que rir.
  • Deixa lenha para maio, que a fome de maio sempre veio e há-de vir.
  • Depois de maio, a lampreia e o sável dai-o.
  • Dia de maio, dia de má ventura, mal amanhece, logo escurece.
  • Dias de maio, dias de amargura, ainda não é dia, já é noite escura.
  • Dias de maio, dias de amargura, mal amanhece é logo noite escura.
  • Diz maio a abril: ainda que te pese, me hei-de rir.
  • Do mês de maio o calor, de todo o ano, o valor.
  • Em abril dorme o moço ruim e em maio dorme o moço e o amo.
  • Em abril e maio, moenda para todo o ano.
  • Em abril queijos mil e em maio, três ou quatro.
  • Em abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para maio, para comer as cerejas ao borralho.
  • Em abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em maio o queimou.
  • Em abril, águas mil e em maio, três ou quatro.
  • Em abril, queijos mil e em maio, três ou quatro.
  • Em casa vazia, maio depressa se avia.
  • Em dezembro, descansar; em janeiro, trabalhar.
  • Em janeiro junta a perdiz ao parceiro, em fevereiro faz um rapeiro, em março faz o covacho, em abril enche o covil, em maio, pi-pi-pi para o mato.
  • Em maio a quem não tem basta-lhe o saco.
  • Em maio bonitão, come-se vinho e muito pão
  • Em maio come a velha as cerejas ao borralho e ainda guarda o canhoto para junho.
  • Em maio queima-se a cereja ao borralho.
  • Em maio, a chuvinha da Ascensão dá palhinhas e dá pão.
  • Em maio, a quem não tem basta-lhe o saco.
  • Em maio, ainda os bois estão oito dias ao ramalho.
  • Em maio, as cerejas uma a uma, leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
  • Em maio, as cerejas, come-as a velha ao borralho.
  • Em maio, até a unha do gado faz estrume.
  • Em maio, bebe o boi no rego.
  • Em maio, canta o gaio.
  • Em maio, cerejas ao borralho.
  • Em maio, chocai-o.
  • Em maio, com sono caio.
  • Em maio, come a velha a cereja ao borralho.
  • Em maio, deixa a mosca o boi e toma o asno.
  • Em maio, espetam-se as rocas e sacham-se as portas.
  • Em maio, gradai-o.
  • Em maio, há muito ceifão, mas em junho é que se vê quem eles são.
  • Em maio, iguala o pão com o mato, a noite com o dia, o Sol com a Lua e o Manel com a Maria.
  • Em maio, já a velha aquece o palácio.
  • Em maio, lava-se com água pelo rego.
  • Em maio, nem à porta de casa saio.
  • Em maio, o calor, a todo o ano dá valor.
  • Em maio, o rafeiro é galgo.
  • Em maio, onde quer eu caio.
  • Em maio, passarinho em raio.
  • Em maio, queima-se a cereja ao borralho.
  • Em maio, vai e torna com recado.
  • Em maio, verás a água com que regarás.
  • Em princípio de maio, corre o lobo e o veado
  • Entre abril e maio, moenda para todo o ano.
  • Enxames em abril, mil; em maio, apanhai-os; pelo São João, apanhai-os ou não.
  • Favas, maio as dá, maio as leva.
  • Fevereiro couveiro faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio, pio-pio pelo mato; junho, como um punho; em agosto as tomarás a cosso.
  • Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio pio, pio pelo mato.
  • Fevereiro faz o rapeiro; março põe três ou quatro; abril enche o covil; maio, pi-pi pelo mato.
  • Fevereiro ricoqueiro, faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio, pio, pio, pelo mato; junho, como um punho; em agosto, as tomarás em cosso.
  • Fiandeira não ficaste, pois em maio não fiaste.
  • Fraco é o maio que não rompe uma croça.
  • Fraco é o maio que não rompe uma palhoça.
  • Fraco é o maio se o boi não bebe na pegada.
  • Guarda o melhor saio para maio.
  • Guarda pão para maio, lenha para abril e o melhor tição para o São João.
  • Guarda pão para maio, lenha para abril, o melhor bicão para o São João.
  • Guarda para maio o teu melhor saio.
  • Janeiro geadeiro. Fevereiro aguadeiro. Março chover cada dia seu pedaço. Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado. Junho foice em punho.
  • Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro sêmea. Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
  • Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
  • Janeiro geoso. Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso. Abril chuvoso e maio pardo, fazem um ano abundoso. Julho, debulhar. Agosto, engravelar. Julho é o mês das colheitas, Agosto o mês das festas.
  • Maio alaga a fonte e passa a ponte.
  • Maio às pedradas, deita por terra as searas.
  • Maio chocoso e junho claroso, fazem o ano formoso.
  • Maio chocoso, ano formoso.
  • Maio chuvoso ou pardo, faz pão vistoso e grado.
  • Maio chuvoso torna o ano formoso
  • Maio chuvoso, ano formoso.
  • Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.
  • Maio come o pão, agosto bebe o vinho.
  • Maio come o trigo, agosto bebe o vinho.
  • Maio couveiro não é vinhateiro.
  • Maio é o mês em que canta o cuco
  • Maio engrandecer, junho ceifar, julho debulhar.
  • Maio faz o pão e agosto bebe o vinho que o tira do covil.
  • Maio faz o pão e agosto o milhão.
  • Maio frio e junho quente fazem o lavrador valente.
  • Maio frio e junho quente, trás o diabo no ventre.
  • Maio frio e junho quente: bom pão, vinho valente.
  • Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.
  • Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
  • Maio hortelão, muita parra e pouco pão.
  • Maio jardineiro, enche o celeiro.
  • Maio louro, mas nem muito louro e São João claro como olho-de-gato.
  • Maio me molhou, maio me enxugou.
  • Maio não dá capote.
  • Maio não dá capote ao marinheiro.
  • Maio o deu, maio o leva.
  • Maio pardo e junho claro podem mais que os bois e o carro.
  • Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.
  • Maio pardo e ventoso, faz o ano venturoso.
  • Maio pardo faz o lavrador honrado.
  • Maio pardo, ano claro.
  • Maio pardo, ano farto e ventoso, ano formoso.
  • Maio pardo, ano farto.
  • Maio pardo, centeio grado.
  • Maio pardo, enche o saco.
  • Maio pardo, faz o ano farto.
  • Maio pardo, faz o pão grado.
  • Maio pardo, junho claro, fazem o lavrador honrado.
  • Maio pardo, junho claro, fazem pão grado.
  • Maio pardo, junho claro.
  • Maio pedrado destrói os pastos e não farta o gado.
  • Maio pequenino, de flores enfeitadinho.
  • Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.
  • Maio que não rompe uma croça, não é maio.
  • Maio que seja de gota e não de mosca.
  • Maio rompe uma croça.
  • Maio serôdio ou temporão, espiga o grão
  • Maio ventoso faz o ano formoso
  • Maio ventoso, ano formoso.
  • Maio venturoso, ano venturoso.
  • Maio, ao princípio chuvoso e no meio pardo, enche o saco.
  • Maio, cava de raio.
  • Maio, come o trigo e agosto, bebe o vinho.
  • Maio, engrandecer; junho, ceifar.
  • Mal vai ao maio se o boi não bebe na pegada.
  • Março amoroso, abril chuvoso, maio ventoso, São João calmoso, fazem o ano formoso.
  • Março amoroso, abril ventoso e maio remeloso, fazem o ano formoso.
  • Mês de maio, mês das flores, mês de Maria, mês dos amores.
  • Mês de maio, mês de má aventura, apenas anoitece é logo noite escura.
  • Não há luar como o de maio, mas lá virá o de agosto que lhe dará no rosto.
  • Não há maio sem trovões, nem homem sem calções.
  • Não há maior amigo do que julho com seu trigo.
  • O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.
  • O maio me molha, o maio me enxuga.
  • Peixe de maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
  • Pela Ascensão coalha a amêndoa e nasce o pinhão.
  • Pela Ascensão nasce o pinhão.
  • Por abril dorme o moço madraceirão e por maio, dorme o moço e o patrão.
  • Por abril, dorme o moço ruim e por maio, dorme o moço e o amo.
  • Por onde abril e maio passou, tudo espigou.
  • Por onde maio passou nado, tudo deixou espigado.
  • Por Santo Urbão, gavião na mão. (25 de maio)
  • Primeiro de maio molhado, fruta bichada.
  • Primeiro de maio, corre o lobo e o veado.
  • Quando chove na Ascensão, até as palhinhas dão pão.
  • Quando em maio arrulha a perdiz, ano feliz.
  • Quando em maio não troa, não é ano de broa.
  • Quando em maio relva, nem pão, nem erva.
  • Quando maio acha nado, deixa tudo espigado.
  • Quando maio chegar, é preciso enxofrar.
  • Quando maio chegar, quem não arou tem de arar.
  • Quem em abril não varre a eira e em maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
  • Quem em maio não merenda, aos finados se encomenda.
  • Quem em maio relva, não tem pão nem erva.
  • Quem me vir e ouvir, guarde pão para maio e lenha para abril.
  • Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em maio uma sardinha e em agosto a vindima.
  • Sardinha de maio não vale um zangaio.
  • Sáveis em maio, maleitas todo o ano.
  • Se chover em maio, carregará el-rei o carro e em abril, carril e entre abril e maio, o carril e o carro.
  • Tantos dias de geada terá maio, quantos de nevoeiro teve fevereiro.
  • Trovões em maio, morte de padre
  • Uma água de maio e três de abril valem por mil.

Provérbios de maio na Galiza *
  • A landra que non se ve en maio, non se ve en todo o ano.
  • A ovella do pobre no maio morre.
  • A ovella e a abella no maio deixan a pelexa.
  • A sardiña no maio que a parta un raio.
  • A sardiña por abril cóllea polo rabo e déixaa ir, por maio ásaa no rescaldo e por san Xoán xa molla o pan.
  • A vella dos anos mil gardaba pan para maio e leña para abril.
  • Abril a lan carda, e maio leva a fama.
  • Abril chove para as xentes, e maio para as bestas.
  • Abril chuvioso, maio pardo e san Xoán ventoso traen o ano compogoso.
  • Abril e maio son as chaves do ano.
  • Abril esfola, pero maio amola.
  • Abril pare os froitos e maio lévaos ó lombo.
  • Abril, pendoril; maio, engraio; san Xoán, segaio.
  • Agosto fáiselle maio ó que non ten pan sementado.
  • Ai, maio, maiolo! Peor aínda é o mes que vén logo.
  • Are quen arou que xa maio entrou.
  • Are quen arou, que maio xa pasou.
  • As sandías nin semeadas en maio nin nadas en abril.
  • Ata o corenta de maio a vella non quita o saio.
  • Ata o corenta de maio non quíte-lo saio.
  • Ata o corenta de maio non te quíte-lo saio; e se volve a chover, vólveo a poñer.
  • Auga de maio, crece o pelo un palmo.
  • Auga de maio, mata o porco dun ano.
  • Auga en maio detrás do arado.
  • Auga en maio mata a porca dun ano.
  • Auga en maio, pan todo o ano.
  • Auga entre maio e xuño vale máis cós bois e o xugo.
  • Ben veñas maio, o millor mes de todo o ano.
  • Cando en maio hai lama, inda algo se gana.
  • Cando en marzo chove i en abril xía, quédase maio feito unha criba.
  • Cando marzo maiea, maio marcea.
  • Cava, labor e barbeito, en maio han de estar feitos.
  • Centeo alto ou baixo en marzo espigado, que tarde ou temprán ha de quedar en maio o gran.
  • Chova para min abril e maio e para ti todo o ano.
  • Chova por abril e maio e non chova en todo o ano.
  • Chova por abril e por maio e non chova en todo o ano.
  • Chova por abril e por maio e non chova na volta do ano.
  • Chuvia en maio, a mexadiña dun rato.
  • Chuvia por abril e maio, aunque non chova en todo o ano.
  • Chuvia, de abril; recío, de maio.
  • Como sempre, detrás de maio vén san Xoán.
  • Dádeme unha, dádeme tres, mais sen a de maio non me deixés
  • De abril a maio, mes de descanso.
  • De san Tomé a san Matías poden as noites cos días.
  • De santo Tomé a san Matías máis poden as tebras cós días.
  • De santo Tomé a san Matías son máis longas as noites cós días.
  • De sol posto en maio, aínda un xastre fai un saio.
  • Dende maio a xullo, as cereixas son coma puños.
  • Detrás de maio vén san Xoán.
  • Deus nos aparte do polvo de maio e da lama do agosto.
  • Día a día, maio á porta.
  • Día da Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
  • Día de Santa Cruz vai ver a túa viña, se reluz.
  • Día tras día, maio á porta.
  • Día tras día, maio chega.
  • Días de maio tan longo sodes, que morro de fame e morro de amores.
  • Días de maio, días de desventura: inda non amañece e xa é noite escura.
  • Din que o viño que nace no maio que o bebe o gaio.
  • Díxolle maio a abril: anque che pese heime rir.
  • Dúas augas de abril e unha de maio valen os bois e o carro.
  • En abril augas mil, e en maio tódalas que queiran vir.
  • En abril cátanos no cubil, en maio xa son bo gallo, en san Xoán xa lle dou a carreira ó can, en santa Mariña xa vou pola cabritiña, en agosto xa vou co meu pai polo rostro, en Santos xa mato os bois nos campos e en xaneiro xa podo co carneiro.
  • En abril déixame durmir, que en maio de meu me caio.
  • En abril déixame durmir, que en maio eu só me caio.
  • En abril e maio fai fariña pra todo o ano.
  • En abril os espárragos pra min, i en maio pró meu amo.
  • En abril, augas mil, i en maio, tres ou catro.
  • En abril, espigas mil, no maio todo espigado.
  • En abril, o salmón para min, no maio para o criado, e no san Xoan para o can.
  • En febreiro, sete galgos e un lebreiro, e en maio, sete lebres e un galgo.
  • En maio aínda a vella queima o tallo e senón malo.
  • En maio aínda a vella queima o tallo, e unha miguiña que lle quedou, para san Xoán a deixou. 
  • En maio aínda a vella quenta o sallo.
  • En maio aínda a vella queima o tallo.
  • En maio aínda bebe o boi no prado.
  • En maio bebe o boi detrás do arado, e se non bebe malo.
  • En maio calquera besta é cabalo.
  • En maio inda a vella quenta o saio.
  • En maio o porco vai ó tallo.
  • En maio quince días os bois ó prado, antes no principio que no cabo.
  • En maio sai o pulpo do zamaio.
  • En maio xa leva as cereixas o gaio.
  • En maio, augas catro, e esas que cheguen ó barro.
  • En maio, de meu me caio, ou con fame ou con traballo.
  • En maio, de meu me caio, xa co sono, xa co traballo.
  • En maio, de meu me caio, xa coa maiola, xa co traballo.
  • En maio, de meu me caio.
  • En maio, de sono me caio.
  • En maio, inda a vella queima o tallo.
  • En maio, inda bebe o boi no prado.
  • En maio, inda queima o tallo, e unha miguiña que lle quedou, para San Xoán a deixou.
  • En maio, millo sementado, cal enxoito, cal mollado.
  • En maio, nin xantar á mesa sin viño nin pote ó lume sin touciño.
  • En maio, non quites o saio.
  • En maio, o barrufeiro faise cabalo.
  • En maio, o garabanzal, nin nado nin por sementar.
  • En maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo ben empolado.
  • En maio, que chova hastra entullarse o carro.
  • En maio, todo espigado.
  • En maio, xa saio.
  • En marzo nazo, en abril estou no cubil, en maio xa saio, en san Xoán xa fuxo do can, en santa Mariña xa pillo a galiña e en agosto xa son bo raposo.
  • Enxamio pobre, se do inverno sae, en maio morre.
  • Garda leña pra abril e pan pra maio.
  • Garda o teu saio para maio.
  • Garda pan para maio e da leña para abril.
  • Garda pan para maio e leña para abril, que che ha de cumprir.
  • Garda pan para maio e leña para todo o ano.
  • Hastr’a a Ascensión non quites o roupón, e despois quita e pon.
  • Hastra o corenta de maio non te afroxes o saio.
  • Hastra o corenta de maio non te quites o saio; e se volve a chover, vólveo a poñer.
  • Hastra o corenta de maio, non te quites o saio.
  • Home sen fortuna: parto de porca en maio e da muller na seitura.
  • Maio atreboado, ano temperado.
  • Maio chuvioso, vran caloroso.
  • Maio come o trigo, e agosto bebe o viño.
  • Maio é o millor mes do ano.
  • Maio fai as apostas, e abril lévallas ás costas.
  • Maio fai o trigo, e agosto o viño.
  • Maio festeiro, bota a roca no trasfogueiro.
  • Maio frío, moito trigo.
  • Maio frío, moito trigo; maio pardo, ano farto.
  • Maio hortelán, moita folla e pouco gran.
  • Maio longo, San Xoan redondo.
  • Maio longo, San Xoán redondo: Maio pardo, San Xoán craro.
  • Maio maial, se vén como debe, non ten rival.
  • Maio maieiro, aquí me caio, alí me deito.
  • Maio maiolo, oxalá duraras o ano todo!
  • Maio me molla, maio me enxuga, con raza de sol e raza de chuvia.
  • Maio me molla, maio me enxuga, maio me bota na sepultura.
  • Maio me molla, maio me enxuga, maio me leva á sepultura.
  • Maio non endereita o ano.
  • Maio o longo.
  • Maio pardo e san Xoan claro valen máis cós bois e o carro.
  • Maio pardo e San Xoán craro valen máis ca Señora e o carro.
  • Maio pardo, ano farto.
  • Maio pardo, San Xoan craro.
  • Maio pardo, sinal de bo ano.
  • Maio tolo, nin bo gato nin bo polo.
  • Maio treboado, e San Xoan craro, fan un ano temperado.
  • Maio turbio, San Xoán craro, fan un ano moi temprado.
  • Maio un pouco frío cría trigo; pero se é moi frío, nin palla nin trigo.
  • Maio ventoso, ano fermoso.
  • Maio, maiolo, maio tolo, son tres.
  • Malo raio o maio se non bebe o boi no prado no principio, pero non no cabo.
  • Marzo pardo, abril chuvioso e maio ventoso fan o ano fermoso.
  • Marzo ventoso e abril chuvioso, sacan a maio florido e fermoso.
  • Marzo ventoso, abril chuvioso e maio pardo fan fermoso o ano.
  • Moitas augas en maio tran mal ano.
  • Nin en maio son máis as horas que o traballo.
  • Nin no abril nado, nin no maio plantado.
  • No abril di o cuco: vivo; e no maio: revivo.
  • No abril mata o porco no cubil, e no maio mátao dun ano.
  • No abril para min, no maio para o criado e no san Xoán o peixe para o can.
  • No maio así corra a auga detrás do arado.
  • No maio bebe o boi no prado, e se non bebe malo.
  • No maio, o barrufeiro vólvese cabalo.
  • No mes de abril fai queixos mil, no mes de maio fai tres ou catro.
  • No mes de abril fai queixos mil; no de maio, tres ou catro.
  • No mes de maio, nin égoa nin cabalo.
  • No san Xoán, a vella pregunta cando vén o verán.
  • No serán de maio vaite ó teu mandado, que terás tempo sobrado.
  • O barrufeiro, no maio vólvese cabalo.
  • O cuco no abril vive, e no maio revive.
  • O día de Santa Cruz vai ver se a túa viña reluz.
  • O maio, granado.
  • O mes de xaneiro é o xeadeiro; febreiro, muliñeiro; marzo, esqueiroso; abril, chuvioso; maio, pardo; san Xoán, claro; en seitura, sol; e en agosto, mellor.
  • O millor trasfogueiro, en maio pra min o quero.
  • O peixe de maio, a quen cho pida dállo.
  • O percebe e o salmón, en maio están en sazón.
  • O porco de maio coa súa nai vai ó tallo.
  • O porco do mes de maio vai ó tallo.
  • O que en maio non merenda, ós mortos encomenda.
  • O que en maio se molla, en maio se enxuga.
  • O que queira comer morriña, coma carneiro en xaneiro e en maio galiña.
  • O que queira ter prixel todo o ano seménteo no mes de maio.
  • O que rapa antes de san Isidro, rapa á nai e mais ó fillo.
  • O queixo e o barbeito, en abril ou maio sexa feito.
  • O rocín de maio vólvese cabalo.
  • O touro, o galo, a troita e o barbo, no mes de maio.
  • O tres de maio quenta o sol coma un borrallo, e se non quenta aquel día, quenta para o outro día.
  • O vento de san Matías, debe durar corenta días.
  • Ovella vella e enxamio pobre, no maio morre.
  • Poda a viña en marzo e cávaa en maio.
  • Pola Santa Cruz de maio tapa o souto o rabo do gaio.
  • Pola Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
  • Polo san Matías cantan as chichurrías e dá o sol polas umbrías.
  • Polo san Matías xa cantan as cotovías.
  • Polo san Urbán espile o abelán.
  • Polvo no maio e lama no agosto, anda o tempo descomposto.
  • Polvo no maio e lama no agosto, pon ó labrego de mal rostro.
  • Por abril dorme o mozo ruín, e por maio, o mozo i o amo.
  • Por San Matías andan as noites a porfía cos días.
  • Porca no maio vale máis nos comenzos que no cabo.
  • Pouco e pouco, maio fóra.
  • Que bo maio, que mal maio, quince días os bois ó prado, e máis vale no comezo que no cabo.
  • Que chova en abril e maio anque non chova en todo o ano.
  • Quen en maio non merenda, ós mortos se encomenda.
  • San Felipe merca, Santiago peita.
  • San Fernando, pulgas á xente e moscas ó gando.
  • San Matías anda co antroido ás porfías.
  • Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
  • Se maio chora, auga criadora.
  • Se marzo maiea e maio marcea, pobres dos pobres que viven na aldea!
  • Se non houbera maio, non habería ano malo.
  • Se por marzo canta a ra, no maio xa calará.
  • Trae as moscas san Fernando e lévaas san Cipriano.
  • Tras de abril vén maio, e hai cereixas como puños.
  • Tras de maio vén San Xoán.
  • Un día de abril e outro de maio, se son de tempo axeitado, valen os dous tanto coma os bois e o carro.
  • Vai ver se a túa viña reluz o día de Santa Cruz.
  • Veña maio e veña pardo.
  • Viño de maio, pouco e malo.
  • Xaneiro xiadeiro, febreiro escarabanadeiro, marzo amoroso, abril chuvioso, maio ventoso, San Xoán caloroso, que fai o ano formoso.
  • Xaneiro, xeadeiro; febreiro, berceiro; marzo, airoso; abril, chuvioso; maio, pardo; San Xoán, claro, valen máis estos meses cas súas mulas co seu carro.

* - Conforme a ortografia da Wikipedia galega (Galipedia), que segue a normativa oficial do galego.

29 April 2015

João da Nova

João da Nova (também grafado Joan de Nóvoa, Joao de Novoa, Joan da Novoa, Joam de Nôvoa, Joan de Nova, Xoán de Novoa, João da Nova Castella, João de Nova Castelia, Xóao de Novoa, Juan de Nova, ou João Galego) foi um nobre, marinheiro e explorador galego que viveu em Portugal e serviu a coroa portuguesa.
João da Nova nasceu por volta de 1460 no castelo de Maceda, na região da Ribeira Sacra, no interior sul da Galiza. Por ocasião das revoltas irmandinhas o castelo familiar foi parcialmente destruído. A família fugiu para Benavente, alguns para Ponte Vedra, e o jovem João foi enviado para Portugal. Participou em campanhas militares no Norte de África ao serviço do rei D. João II. Foi nomeado alcaide de Lisboa pelo rei D. Manuel I em 1496.
João da Nova realizou três viagens à Índia. Na primeira vez partiu em março de 1501 como capitão-mor da terceira armada à Índia, constituída por três naus e uma caravela. Na viagem descobriu a ilha de Nossa Senhora da Conceição. Esta ilha foi redescoberta por Afonso de Albuquerque no dia de Ascensão de 1505, dando-lhe o nome que ainda hoje tem: ilha de Ascensão (em inglês Ascension Island), que foi tomada pela marinha inglesa em 1815. A ilha faz parte das possessões britânicas no Atlântico Sul.
Na mesma viagem João da Nova descobriu as ilhas da Trindade e de Martim Vaz, que são território brasileiro a cerca de 615 milhas (1.140 km) a leste da cidade de Vitória, estado do Espírito Santo.
Há indícios que João da Nova terá sido o primeiro galego ou português a visitar a ilha da Taprobana (depois chamada Ceilão e Sri Lanka).
Na Índia João da Nova fundou uma nova feitoria portuguesa em Cananor (em malaiala കണ്ണൂര്, Kannur) e obteve grandes sucessos nas batalhas navais em que participou na costa do Malabar.
Na torna-viagem, João da Nova descobriu um par de ilhas 338 milhas náuticas (626 km) a sul de Mahé (Seychelles), no Oceano Índico, que ficaram conhecidas como Agalega, ou A Galega (em francês Agaléga). O território pertence atualmente à República da Maurícia.
No Oceano Atlântico Sul, João da Nova descobriu também a ilha de Santa Helena (em inglês Saint Helena), em 1502. Esta ilha foi ocupada pelos ingleses no século XVII e hoje em dia faz parte do território britânico denominado Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha (em inglês Saint Helena, Ascension and Tristan da Cunha).
Frol de la Mar (gravura no "Roteiro de Malaca", século XVI)
Em março de 1505 partiu de Lisboa para uma nova viagem à Índia, no comando de um dos 22 navios da armada do vice-rei D. Francisco de Almeida. No regresso, João da Nova capitaneou o famoso galeão Frol de la Mar (também conhecido como Flor de la Mar), o maior e mais poderoso navio do seu tempo, nau capitânia da armada portuguesa. Na passagem pelo Cabo da Boa Esperança sofreu um rombo e regressou a Moçambique para ser reparado. João da Nova arribou então a uma pequena ilha no Canal de Moçambique, mais perto de Madagáscar. Essa ilha de João da Nova (em francês Île Juan de Nova) é agora uma possessão francesa desde o final do século XIX e faz parte do grupo das Ilhas Dispersas do Oceano Índico (em francês Îles Éparses de l'océan Indien), um distrito Terras Austrais e Antárticas Francesas (em francês Terres australes et antarctiques françaises). A ilha de João da Nova é reivindicada por Madagáscar.
Em 1506 os navios de Tristão da Cunha e Afonso de Albuquerque, que rumavam a Socotorá, Ormuz e Índia, encontram João da Nova na ilha do canal de Moçambique. O seu amigo e compadre Tristão da Cunha ajuda-o e, assim, comandando o galeão Frol de la Mar, o navegador galego prossegue viagem, juntando-se à esquadra de Afonso de Albuquerque, que conquista Socotorá (em árabe سقطرة; Suqutrah), junto ao Corno de África, Ormuz (em 1507), à entrada do Golfo Pérsico, e outras cidades na costa africana e na Península Arábica.
Em 1509 participou na decisiva Batalha de Diu, na linha da frente no comando do galeão Frol de la Mar, usado como navio-almirante do vice-rei D. Francisco de Almeida. 
Em conflito com Afonso de Albuquerque, João da Nova faleceu em Cochim (em malabar കൊച്ചി, Kochi), no sul da Índia, em 10 de julho de 1509.


Imagem superior: capa do livro de Santiago Prol “João da Nova. Un mariño galego ao servicio da Coroa de Portugal”, 2002, Deputación de Ourense.

27 April 2015

Andaluzia

A Andaluzia (em castelhano Andalucía) é uma comunidade autónoma no Estado Espanhol, no sul da Península Ibérica. A sua capital e maior cidade é Sevilha (em castelhano Sevilla).
Al-Andalus (em árabe الأندلس) foi o nome dado à Península Ibérica pelos conquistadores muçulmanos no século VII.
A região ocidental era denominada em árabe الأندلس غرب, Al-Gharb al-Andalus («o Ocidente de Al-Andalus») e incluía o actual território de Portugal, principalmente o Algarve e Alentejo. O topónimo Algarve tem origem no árabe الغرب (Al-Gharb), «o oeste» ou «o ocidente».
O nome da Andaluzia deriva de Al-Andalus. A origem deste é disputada. Uma hipótese é que seria a arabização da expressão goda Landa-hlauts, composta de «terra» e «sortes» ou «lotes», derivada das divisões de terras que os visigodos faziam. Outra teoria relaciona o nome com o grego Atlantis (Ἀτλαντίς), a lenda da Atlântida (Ατλαντίς νῆσος) ou o latim Atlanticum. Em árabe “Jazirat al-Andalus” significaria a ilha ou península do Atlântico ou da Atlântida, em referência à Península Ibérica. Uma outra teoria relaciona o nome da Andaluzia (ou do Al-Andalus) com Vandalicia, Vandalusia ou Vandalia, com origem nos vândalos, um povo germânico na Bética romana do século V.
A Gobernación de Nueva Andalucía,ou Provincia de Nueva Andalucía, foi o primeiro nome da Gobernación del Río de la Plata y del Paraguay, um território colonial espanhol na América do Sul no século XVI.
A Provincia de Nueva Andalucía, depois Provincia de Cumaná, foi um território colonial espanhol criado no século XVI na zona oriental da atual Venezuela. Reuniu os antigos territórios de Nueva Andalucía (criado em 1536) e Paria. A província incluía territórios dos atuais estados de Sucre, Anzoátegui, Monagas e a ilha de Trindade (em castelhano e inglês Trinidad, na atual república de Trindade e Tobago).

O hino da Comunidade Autónoma da Andaluzia (Himno oficial de la Comunidad Andaluza) tem letra de Blas Infante Pérez de Vargas e música de José del Castillo Díaz.

La bandera blanca y verde
vuelve, tras siglos de guerra,
a decir paz y esperanza,
bajo el sol de nuestra tierra.
¡Andaluces, levantaos!
¡Pedid tierra y libertad!
¡Sea por Andalucía libre,
España y la Humanidad!
Los andaluces queremos
volver a ser lo que fuimos
hombres de luz, que a los hombres,
alma de hombres les dimos.
¡Andaluces, levantaos!
¡Pedid tierra y libertad!
¡Sea por Andalucía libre,
España y la Humanidad!

25 April 2015

Antilhas | Caraíbas | Caribe

1732 Herman Moll Map of the West Indies and Caribbean
Antilhas e Caraíbas são dois nomes diferentes para designar o mesmo o conjunto de ilhas localizadas entre a América do Norte e a América do Sul, por vezes também chamadas Índias Ocidentais. Os brasileiros usam a palavra Caribe. A palavra Antilhas refere-se apenas às ilhas, que normalmente inclui as Baamas e a Bermuda, mas Caraíbas ou Caribe abrange frequentemente os territórios continentais vizinhos, por vezes até às Guianas. Os nomes noutras línguas usadas na região são os seguintes:
- Inglês: Caribbean, Antilles e West Indies (Índias Ocidentais), subdivididas entre as Greater Antilles (Grandes Antilhas) e as Lesser Antilles (Pequenas Antilhas);
- Francês: Caraïbes e Antilles, subdivididas entre as Grandes Antilles e as Petites Antilles; a denominação Indes occidentales caiu em desuso;
- Castelhano: Caribe ou os dois grupos das Antillas Mayores ou Grandes Antillas e das Antillas Menores ou Pequeñas Antillas.
- Neerlandês: Caraïben e Antillen, subdivididas entre as Grote Antillen (Grandes Antilhas) e as Kleine Antillen (Pequenas Antilhas).
- Papiamento: Karibe (e Antias no nome das Antillhas Holandesas).
As Antilhas Espanholas (em castelhano Antillas españolas) foram o conjunto de ilhas das Caraíbas que estiveram sob domínio espanhol no período colonial, aproximadamente entre 1492 a 1898, formando parte do Império Espanhol.
As Antilhas Francesas (em francês Antilles françaises) são o conjunto das ilhas sob soberania francesa nas Caraíbas.
As Antilhas Holandesas ou Antilhas Neerlandesas (em neerlandês Nederlandse Antillen; em papiamento Antias Hulandes ou Antias Neerlandes; em inglês Netherlands Antilles, também chamadas Dutch Antilles ou Dutch Caribbean) foram uma dependência do Reino dos Países Baixos nas Caraíbas até 2010. O território era constituído por dois grupos de ilhas: a norte Saba, Santo Eustáquio e São Martinho (parte meridional); a sul Aruba, Bonaire e Curaçao (conhecidas como Ilhas ABC). Aruba separou-se das Antilhas Holandesas em 1986 e tornou-se uma dependência neerlandesa à parte, constituindo um dos países (landen) no Reino dos Países Baixos. Desde a dissolução do território das Antilhas Holandesas em 2010, a ilha de Curaçao é também um desses países neerlandeses (em papiamento Pais Kòrsou; em neerlandês Land Curaçao). O mesmo ocorreu com a metade sul da ilha de São Martinho (em neerlandês Land Sint Maarten).
As Índias Ocidentais Britânicas (em inglês British West Indies) foram as colónias insulares e continentais do Império Britânico na região das Caraíbas. A Federação das Índias Ocidentais (em inglês West Indies Federation ou Federation of the West Indies) foi o conjunto das possessões britânicas nas Caraíbas, de 1958 a 1962.
As Índias Ocidentais Dinamarquesas (em dinamarquês Dansk Vestindien ou De Danskvestindiske Øer; em inglês Danish West Indies ou Danish Antilles) foi uma colónia dano-norueguesa e dinamarquesa nas Caraíbas, de 1754 a 1917, constituída por algumas das Ilhas Virgens (em dinamarquês Jomfruøerne; em inglês Virgin Islands); as principais ilhas eram Sankt Croix (Saint Croix), Sankt Jan (Saint John) e Sankt Thomas (Saint Thomas). As ilhas foram vendidas aos Estados Unidos da América em 1917, constituindo a dependência das Ilhas Virgens Americanas (em inglês United States Virgin Islands ou U.S. Virgin Islands; em dinamarquês Amerikanske Jomfruøer).
Índias Ocidentais Suecas (em sueco Svenska Västindien) consistiu no controlo sueco das ilhas agora francesas de São Bartolomeu (em francês Saint-Barthélemy ou Saint-Barth) e Guadalupe (em francês Guadeloupe), nas Caraíbas, de 1784 a 1878. A capital de São Bartolomeu mantem o nome sueco de Gustavia, que lhe foi dado em honra de Gustavo III da Suécia.
Países Baixos Caribenhos, Holanda Caribenha ou Caraíbas Holandesas (em neerlandês Caribisch Nederland) é o conjunto de três municípios especiais do Reino dos Países Baixos, formados pelas ilhas de Bonaire, Saba e Santo Eustáquio (em neerlandês Sint Eustatius), após a dissolução das Antilhas Holandesas em 2010.